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(Especial da edição nº 001, de 1º de outubro de 2010.)
Foi disponibilizado, na primeira edição desta secção de direito&internet alguns plágios dos Fab Four, tanto enquanto grupo tanto enquanto indivíduos. O curioso é que pessoas que viveram nos anos ’60 do morto Século XX não se apercebam que, por exemplo, HAPPY XMAS (não a letra, mas a música) foi muitíssimo tocada nas rádios de todo o Mundo, naquela ocasião - só que com outro nome: STEWBALL. E os que a executaram não foram grupelhos ou cantores desconhecidos de cabarés. STEWBALL se sagrou sucesso em 1963 (qual seja, OITO anos antes de John Lennon “compor” a já mencionada HAPPY XMAS). ¿Quem a gravou e conquistou o ineditismo?: Peter, Paul and Mary. Acontece que este não é o único deslize do Lennon. COME TOGHETER também é plágio. Já I FEEL FINE e DAY TRIPPER são músicas inspiradas no mais consagrado dos consagrados riffs de Bobby Parker, o que, de certo modo, o coloca como o tão decantado "quinto" Beatle. Anteriormente, em 15 de março de 1968, George já houvera cometido o mesmo pecadilho, ao se apropriar de poesia do TAO TE CHING, de autoria de Lao Tse e que se prestaram de inspiração para a o budismo e o taoísmo. ¿Qual a música?: THE INNER LIGHT. Paul também cedeu à tentação do plágio (LIGHT FROM YOUR LIGHTHOUSE e GOLDEN SLUMBERS, por exemplo) – e não sofreu qualquer processo, neste sentido... No entanto, quem pagou mesmo o pato, digo, indenização de vulto por não respeitar a criação alheia, foi George Harrison. A indevida apropriação da melodia que suporta MY SWET LORD lhe custou quase um milhão de dólares américo-nortistas. Tudo isto poderá ser apreciado tanto no aspecto histórico-literário, quanto nos aspectos audiovisual e iconográfico. ¡Seja toda (ou todo) olhos e ouvidos!. ¡E se divirta! AMARO MORAES E SILVA NETO |